O templo ruía em gritos. As almas deformadas se lançavam contra o grupo como enxames de desespero, gritando em línguas esquecidas, tentando arrancar pedaços de carne e sanidade. Miguel ativou sua conexão espiritual — seus olhos brilharam com a luz que vinha do outro mundo, e uma barreira tênue de energia o envolveu.
Valéria invocou símbolos protetores, escritos com o sangue de sua própria linhagem. Cada símbolo queimava as sombras como fogo sagrado. Santiago, armado apenas com um cajado antigo, lutava corpo a corpo, desferindo golpes contra entidades que nenhum outro humano poderia ver, muito menos tocar.
Mas o caos era maior do que jamais enfrentaram.
O espírito encapuzado observava, impassível. Ao seu redor, a pedra tremia, como se o próprio templo respirasse junto com ele.
— Ele não quer só nos matar — gritou Valéria — ele quer nos quebrar por dentro!
E estava funcionando.
Santiago caiu de joelhos, agarrando a cabeça. Vozes invadiam sua mente, sussurrando segredos, memórias distorc