— Que lugar é esse, e por que está de avental? — David perguntou assim que me aproximei do seu carro. Semblante enrugado e braços cruzados. — Está trabalhando aí?
Coloquei o avental dentro da mochila, antes de lançar a ele um olhar bem insatisfeito com o interrogatório.
— Boa noite, David — saudei irritada e pisei firme entrando no carro, onde seu motorista estava de prontidão como um soldado da rainha.
— Vamos!?
Ele moveu o maxilar e contornou entrando no outro extremo.
— Por que escondeu que trabalhava na Pop’p? — indagou enquanto se acomodava.
— Quer medir agora o nível de sinceridade entre nós? — Trocamos um olhar magoado até os pontos castanhos caírem para minhas mãos que ainda brilhavam com o diamante. Ele jogou os lábios de canto e voltou para mim. — Precisamos conversar, tem algum lugar tranquilo que possamos ir?
— Sim, claro! John o hotel de sempre — disse ao seu motorista que colocou de imediato o carro em movimento. Havia uma distância razoável entre os corpos que por um in