— Estava aqui pensando, o que você acha de duas argolas, Renan? Uma em cada mamilo. — Aperto os seios um no outro, como se quisesse beijar os bicos e os coitados por pouco não saltam para fora do corpete, ousada, é o meu codinome esta noite.
Meu irmão pisca duas vezes, expressão de quem mentalmente analisa meus peitos e as tais argolas presas aos bicos.
— Acho sexy.
— Só isso?
— Deve doer, não acha?
— Será? — Pego o drink e bebo, não curto muito o lance da dor, apesar de ter um piercing no umbigo que não doeu nada quando furei. Mamilos devem ser mais sensíveis, então deve doer. — Vou pensar no caso.
— Minha irmã colocaria.
— Eu sou sua irmã.
— Por isso, digo que uma dor por maior que seja não vai te impedir de fazer o que quer.
Eu amo esse garoto.
Pisco para ele.
— Cadê o Théo? — pergunto me dando conta que meu cunhado sumiu há um tempão.
— Trabalhando, mana.
Renan afundou o ombro, desanimado.
Théo é o promoter da boate e braço direto dos chefes, meu cunhado é um cara foda, esforçado,