Théo comentou uma vez desse lugar, rola de tudo se permitido, eu particularmente gosto de olhar nos olhos de quem me toca ou me beija, por isso, nunca entrei, até o atual momento, quando a curiosidade vence meu racional.
— Caralho… — O palavrão vaza como uma onda cálida de sexo da garganta de alguém. Minha pele arrepia com o que ouço logo depois. — Vocês dois me comendo assim gozo fácil…
Arregalo os olhos, mas ninguém nota, não há luz.
Alguém esbarra em mim, levando o meu corpo para frente, ouço um “desculpa”, misturado com muitos gemidos, sacanagens, e não preciso de esforço para entender o que está rolando, muito sexo explícito.
Não hoje. Isso não significa que em algum momento do passado não tenha experimentado uma transa a três, depois de muito vinho e amigos tentadores. Dou um passo para trás e outro, me sinto de olhos vendados, mas não piso em ninguém pelo menos, nem sei se estão no chão, deve ter camas ou sofás por aqui, não? Dou outro passo procurando apoio, uma parede por exe