O dia seguinte amanheceu com céu azul, café quente e um e-mail na caixa de entrada de Helen com o seguinte assunto:
“Solicitação de conversa confidencial – Segurança do edifício.”
Helen encarou a tela com a expressão de quem acabou de engolir um cubo de gelo.
— Ah, não. — murmurou. — Não, não, não.
Abriu o e-mail. Era educado. Formal, até gentil. Mas continha as palavras “filmagens de rotina”, “ativação não autorizada do botão de parada do elevador” e o temido “identificamos sua presença no momento do evento”.
Ela levou a mão à testa. O “evento”.
Que bonito.
Ela e Ethan quase despencaram em êxtase entre os andares 25 e 26, e agora a empresa queria “uma palavrinha”.
— Droga, Carter, por que você tem que ser tão bom de… tudo?
Helen respondeu solicitando um horário para a tal “conversa confidencial”. Recebeu um convite para às 10h45, na sala da gerência de segurança do prédio.
E então começou o que ela batizaria futuramente como “O Dia do Suor Corporativo.”
Às 10h43, Helen desceu os anda