O medicamento é uma novidade, e não sabemos como o corpo frágil de Niyati reagirá. Mas depositamos toda nossa esperança nele. As horas arrastam-se lentamente, e logo após completar doze horas que a medicação foi administrada, o pediatra remove o tubo do ventilador mecânico, deixando que ela respire por conta própria.
Mamadi liga constantemente pelo interfone, ansiosa para saber se Niyati despertou. Mas ela apenas dorme, o tórax subindo e descendo com calma, sua face serena como em um sonho profundo e tranquilo desde a transferência para o quarto.
Kabir e Bennet jogam baralho há algum tempo, e percebo que a tensão entre eles diminuiu a cada partida. Sento ao lado esquerdo de nossa filha, segurando sua mão, enquanto eles jogam do outro lado da cama, cada um numa cadeira, apoiando as cartas sobre o cobertor que cobre nossa pequena. Riem, se acusam de trapacear, mas o clima é leve, quase familiar.
Minha mente vagueia, tentando imaginar como será quando Niyati acordar. Como será sua reação