Ela sabia da atual situação, a família não estava falindo, ele estava apenas se preocupando que seu filho estivesse passando tempo demais no trabalho e acabasse sozinho pelo resto da vida. Ela sabia a verdade, porém esperava que Pietro demonstrasse preocupação com Leonardo, mas não dessa maneira, apenas conversando sobre, mas Pietro não sabia conversar com o próprio filho, era duro demais com o rapaz. Pois via um homem, e não mais o seu bebê pequeno que corria pela casa com um fano entre as pernas. Ariella assistia tudo atônita, porém tomou uma atitude manipuladora. - senhor e senhora Vitale, acho que devo ir embora, falaremos sobre o casamento outra hora, quando todos estiverem calmos. Com um sorriso e um tom doce e gentil, levantou-se da mesa de jantar. - sente se minha querida, você não comeu nada, se sair de barriga vazia, ficará doente no frio lá fora. A mãe de Leonardo pediu com educação, foi tão serena que Ariella não recusou, aceitou e sentou-se novamente. Leonardo encar
Na semana seguinte pela manhã, Elisa já estava pronta para sair, e estava animada, desceu rapidamente as escadas, encontrando seu pai tomando uma xícara de chá. - Buongiorno! Ela o abraça em seguida dá um beijo na bochecha de Giulia. - essas leituras estão te fazendo muito bem! Comenta Lorenzo, e Giulia concorda dando uma mordida em um pão crocante e quentinho. - sim! são maravilhosas. Elisa pega uma maçã e leva sua cesta que havia preparado mais cedo. - até mais tarde- se despede. - tenha uma boa leitura- Seu pai acena com um sorriso. no caminho para a livraria, Elisa observava tudo ao redor, e percebeu o quão lindo estava o céu naquela manhã, azulado, com nuvens amareladas, os raios de sol rodando uma vista colorida e dourada em seu caminho. Ao ver Leonardo parado em frente a livraria, sentiu borboletas em sua barriga. ou será que era fome? O cocheiro abriu a porta da carruagem e a ajudou a descer. - muito obrigado, ah e venha me buscar antes do jantar aqui neste
Preocupada, apenas olhava de relance para Elisa, com o canto dos olhos, decidindo perguntar ou não. - Elisa? Giulia perguntou com um olhar preocupado, tirando Elisa de seus devaneios. - como? - nada não. Analisou as mãos, Elisa estava nervosa com sua irmã, ela a viu assustada naquela noite, correndo, enquanto o homem estava com dor pondo a mão na boca. Giulia estava na varanda do quarto, olhando as estrelas como sempre fazia. "vovó me disse que assuntos assim devem ser evitados, que é para perguntar apenas se for uma emergência, em que algo esteja em risco, o que eu faço? Elisa estava claramente assustada, devo perguntar? não quero que ninguém machuque minha irmã." pensa consigo mesma. - eu vi tudo naquela noite. então deixa escapar,deixando Elisa congelada com uma expressão de pânico por um momento engolindo em seco, ela sabia que não era apropriado contar para ninguém, mas Giulia é sua única confidente além de sua avó, mesmo tendo apenas onze anos, ela pensava como u
Leonardo tentou controlar seus ciúmes, não queria mostrar sua vulnerabilidade diante de Bruno. Mas era difícil ignorar a forma como Bruno olhava para Elisa, como se ela fosse sua propriedade. Bruno, percebendo a tensão, sorriu ainda mais. -Então, Elisa, qual é o seu tipo de flor favorito? Ele perguntou, aproximando-se dela de forma invasiva. Elisa sentiu-se desconfortável com a proximidade de Bruno e tentou se afastar, mas ele a segurou pelo braço. - Não precisa se afastar, minha querida. Estou apenas tentando conhecer melhor seus gostos. Giulia, sentindo a tensão, agarrou-se à mão de Elisa, olhando para Bruno com desconfiança. Leonardo, vendo a cena, sentiu seus ciúmes explodirem. - Eu acho que Elisa já respondeu sua pergunta, senhor Rossi. Ele disse, tentando manter a calma. Mas Bruno não se intimidou. - Ah, não, não respondeu. E eu estou ansioso para saber. Ele olhou para Elisa, esperando uma resposta. Elisabetta olhou para Bruno com desagrado, sentindo-se desco
Lorenzo caminhou pelo cais, observando as embarcações que se balançavam suavemente na água. Ele havia decidido fazer uma visita às embarcações na empresa de Bruno para verificar como estava o andamento dos negócios. Ao se aproximar de uma das embarcações, ele notou que havia algo estranho. A marcação da sua família, que era uma tradição que remontava a gerações, estava em uma das embarcações, mas não era uma de suas embarcações, era de Bruno. Lorenzo sentiu um arrepio. Algo não estava certo. Ele chamou um se seus capitães e perguntou sobre a marcação. O capitão pareceu nervoso e hesitou antes de responder. - Eu... eu não sei, senhor. Eu não notei que a marcação estava ali. Lorenzo sabia que o capitão estava mentindo. Ele podia ver a culpa nos olhos dele. - Eu quero que você investigue isso-, disse Lorenzo, sua voz firme. - Eu quero saber o que aconteceu com a marcação da família. O capitão assentiu e se afastou, deixando Lorenzo com mais perguntas do que resposta. aprove
Lorenzo entrou no escritório de Bruno, acompanhado pelos policiais, junto a Leonardo, ele estava determinado a encontrar provas da culpa de Bruno. Os policiais começaram a revistar o escritório, procurando por qualquer coisa que pudesse incriminar Bruno. Lorenzo, por sua vez, foi direto para a mesa de Bruno. Ele começou a revistar as gavetas, procurando por qualquer coisa que pudesse ser útil. E então, ele encontrou um mapa, dobrado e escondido em uma das gavetas. Lorenzo desdobrou o mapa e o examinou. Era um mapa da rota que o barco de Isabella estava seguindo. E então, ele viu as letras de Isabella, escritas no canto do mapa. "Estamos sendo atacados", lia-se no mapa. "Soube por um dos marinheiros que estavam planejando um motim, o responsável, não é nosso tripulante, ele se chama Bruno Rossi, e se infiltrou em nosso navio. Lorenzo, se um dia encontrar esse mapa, saiba que eu te amo, e nunca vou deixar de amar você e nossas filhas." Lorenzo sentiu um golpe no coração. E
Tarde de 05 de agosto de 1853Um homem alto, com um terno cinza elegante, abre as portas procurando por Elisabetta, carinhosamente chamada de Elisa, ele encontra escrevendo partitura na mesa central.E para um instante para observar cauteloso, e então se lembra de sua falecida esposa que costumava ler e escrever livros naquele mesmo lugar.- papai? O que trás aqui logo pela manhã?Pergunta curiosa, deixando suas partituras de lado.- Elisa, temos algo inesperado para discutir.em um tom sério caminhando em sua direção.- Pela sua expressão creio que não seja algo bom. Elisa arrisca com tom ríspido, e então vê seu pai arquear a sobrancelha esquerda, e para ela isso significa um sermão ou desaprovação.Quando tinha 15 anos, perdeu sua mãe para um acidente em uma das embarcações de viagem, não foram encontrados vestígios, apenas recebeu um telegrama dizendo que a embarcação jamais chegou ao destino final, uma tempestade deixou o mar agitado e assim afundando a embarcação em meio às ondas
pensa consigo mesma, atravessando a ponte para chegar na floricultura do outro lado da laguna antes do pôr do sol. " eu não quero me casar, só de imaginar isso, sinto uma dor no meu peito mamãe por favor me mande um sinal do que fazer" Distraída Elisa tropeça em uma pequena pedra solta e quase cai em cima de um rapaz que passava em sua frente, um belo homem alto, trajando roupas elegantes blazer preto, camisa branca e calça xadrez e mocassim preto liso de couro, seus braços fortes marcavam as mangas do blazer, possuía um maxilar forte e nariz afilado, estava com a barba feita, sobrancelhas pouco grossas um pouco arqueadas, pele parda, olhos verdes como safiras, cabelos lisos penteados para o lado direito com um leve topete, ele pensou agilmente e a agarrou para que ela não caísse no chão. Ela levanta o rosto, e seus olhares se encontram, seu rosto fica corado e sente seu coração acelerado, e o rapaz fica um tempo hipnotizado pela beleza daquela moça e pelo seu olhar marcante e se