05

Ela morde o lábio inferior de maneira que seja imperceptível, chegando mais perto sentindo seu coração acelerado ao sentir o perfume amadeirado dele de perto, e no ouvido direito, com um doce sussurro

- o que me deixa feliz, são rosas vermelhas, e passear de barco, ou dançar a luz do luar.

Ele se aproxima do ouvido direito dela, fazendo Elisa sentir um leve arrepio.

- entendi. se afastando e posicionado começou a escrever.- não é clichê minha senhorita, é interessante, é inspirador.pontua empolgado.

"Perfume de rosas vermelhas ao luar

Sob a luz prateada do luar,

Dançam gotas de perfume raro,

Rosas vermelhas, amor e paixão,

Em cada molécula, um cantar.

O aroma sedutor, suave e doce,

Enche o ar de mistério e magia,

Luz do luar, sobre pele roce,

E o perfume de rosas alma envolve.

No jardim noturno, onde sombras dançam,

As rosas vermelhas, segredos sussurram,

Seu perfume, um convite ao sonho,

Sob o luar, corações se rendem."

Para Elisa, de Leonardo Vitale.

Ele termina, colocando a caneta na mesa e entrega o papel para Elisa, que logo lê atentamente cada palavra, perdida em cada detalhe, parecia estar mergulhando profundamente naquela poesia que por um leve momento tocou seu coração. - está tão, tão lindo. ela afirma com um semblante apaixonado, olhando para a folha em suas mãos.

- pode não ser o momento certo, mas, o que acha de tornar real seu sussurro. Ele diz de forma natural. - Que? pergunta confusa.

- quem sabe um dia a gente possa dar um passeio de barco pelo canal, mas apenas se a senhorita se sentir confortável, não farei nada contra a sua vontade. ele gesticula com as mãos, com uma expressão serena no rosto.

- pode ser em um fim de semana? Ela pergunta, e ele confirma contente.

Elisa é uma mulher que não confia nas pessoas facilmente, mas aquele homem era diferente, não por ter escrito uma poesia, ela sentia que nele havia muito mais, e ela estava inquieta com todo aquele sentimento florescendo em seu coração, crescendo a cada momento.

O dia foi indo embora e ambos passaram a tarde toda trocando poesias um para o outro, e nisso foram se conhecendo melhor, e estavam combinando um passeio de barco pelo canal.

- eu costumo vir toda sexta feira a essa livraria.

Elisa informa, e Leonardo gentilmente pega sua mão e acaricia. - certo então no sábado da outra semana, nosso ponto de encontro é nesta livraria.

" quando nos tornamos tão íntimos?"

Se perguntava Léo olhando suas mãos dadas.

então ele se levanta se reverenciando.

- me conceda essa dança, senhorita Fiori?

Elisa hesita, mas aceita com uma expressão feliz, um sorriso largo entre dentes, as bochechas coradas. - aceito senhor Vitale. então ele a puxa para perto de seu corpo, ambos começam a dançar dentro da livraria, apenas eles dois estavam naquele momento.

a cada passo da dança, se sentiram mais conectados, ele a girava e levantava no ar, por um momento se separaram, então ela girou e parou em seus braços encarando seus olhos verdes.

A luz sobre ambos fazia o momento parecer mágico entre eles.

Leonardo roubou um beijo, Elisa sem hesitar, aceitou sentindo seus lábios quentes, em contato com os lábios grossos de Léo, um beijo em sintonia, se sentindo segura em seus braços fortes e robustos, ela passou os braços pelo pescoço dele e ficou na ponta dos pés, ele a puxou pela cintura fazendo seus corpos se encostarem, ela a apertou continuando aquele beijo quente, por um momento Elisa quis ficar ali, agarrada a Leonardo, mas, lembrou se do jantar.

Afastaram se os lábios, ficando de testa a testa com os olhos fechados, recuperando o fôlego.

- Eu tenho que ir senhor Vitale. Informou com a voz falha, controlando a respiração.

- tudo bem. confirma com seu tom aveludado bem baixinho, e dá um beijo na testa dela antes de solta la.

- te vejo no sábado, minha Elisabetta.

então a puxa para perto novamente e dá um selinho, Elisa retribui, e se solta se despedindo.

- te vejo no sábado, meu Leonardo.

Eles haviam Combinado de se encontrar na livraria e caminharem juntos pelas ruas de Veneza, iriam na floricultura próxima a ponte dos suspiros, de lá iriam para o porto pagar um pequeno barco e passear. Elisa estava feliz, encantada pelo rapaz, escritor charmoso, gentil, e se perguntava se é possível que o destino dela podia mudar, ela estava torcendo para que isso acontecesse.

Elisa chega em casa, abre a porta da grande sala onde seu pai a espera sentado no lado esquerdo de pernas cruzadas, no sofá vitoriano verde com detalhes dourados lendo o jornal de Veneza, com um charuto na boca.

Elisa entra fechando a porta, e caminha até a poltrona no lado esquerdo da mesinha de centro em frente ao sofá. A lareira à direita está apagada, e o tapete verde escuro em baixo da mesa, está limpo.

Elisabetta cumprimenta seu pai e se senta na poltrona.

- boa noite papai.

- buonanotte minha filha, tenho uma notícia, encontrei seu pretendente. Ele fala fechando o jornal e colocando na mesinha de centro, logo ele apaga o charuto no cinzeiro que estava ao lado do jornal.

Ela fica calada ouvindo seu pai atentamente.

- eu o convidei para jantar aqui esta noite, uma apresentação casual, para ambos se conhecerem, e vista se adequadamente, não gosto quando sai por aí sem espartilho. ele arqueia a sobrancelha esquerda.

Elisabetta não gosta de usar espartilho, mesmo com sua silhueta refinada, ela se sente sufocada com espartilho.

- tudo bem papai, me arrumarei adequadamente. Ela respondeu em um tom baixo, e se levantou para ir ao banheiro de seu quarto. abre a porta e respira profundamente, olhando para a poesia de Leonardo em sua mão direita, então guardou o papel em uma pequena caixa na estante onde fica o espelho, a caixa onde estavam as cartas de sua mãe e a trancou com uma chave de coraçãozinho.

Ela fecha a porta do quarto e vai até o banheiro encher a banheira, logo tira suas vestes e entra, limpa seu corpo com movimentos suaves.

E sorri se lembrando das palavras de Leonardo.

" Quem sabe um dia, possamos dar um passeio de barco pelo canal "

Após o banho ela procura o espartilho e um vestido apropriado para o jantar, um belo vestido roxo claro, com babados nos ombros, sem mangas compridas, bastante forrado, e de cintura fina.

Com a ajuda da criada, coloca o espartilho e o vestido que destaca o volume de seus grandes seios, o vestido destaca suas curvas, cintura refinada, e o quadril largo, ela Se senta na cadeira em frente a estante e penteia seus longos cabelos fazendo um coque comportado, e em cima coloca a presilha que ganhou de presente de sua avó.

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