Lorenzo caminhou pelo cais, observando as embarcações que se balançavam suavemente na água. Ele havia decidido fazer uma visita às embarcações na empresa de Bruno para verificar como estava o andamento dos negócios. Ao se aproximar de uma das embarcações, ele notou que havia algo estranho. A marcação da sua família, que era uma tradição que remontava a gerações, estava em uma das embarcações, mas não era uma de suas embarcações, era de Bruno. Lorenzo sentiu um arrepio. Algo não estava certo. Ele chamou um se seus capitães e perguntou sobre a marcação. O capitão pareceu nervoso e hesitou antes de responder. - Eu... eu não sei, senhor. Eu não notei que a marcação estava ali. Lorenzo sabia que o capitão estava mentindo. Ele podia ver a culpa nos olhos dele. - Eu quero que você investigue isso-, disse Lorenzo, sua voz firme. - Eu quero saber o que aconteceu com a marcação da família. O capitão assentiu e se afastou, deixando Lorenzo com mais perguntas do que resposta. aprove
Lorenzo entrou no escritório de Bruno, acompanhado pelos policiais, junto a Leonardo, ele estava determinado a encontrar provas da culpa de Bruno. Os policiais começaram a revistar o escritório, procurando por qualquer coisa que pudesse incriminar Bruno. Lorenzo, por sua vez, foi direto para a mesa de Bruno. Ele começou a revistar as gavetas, procurando por qualquer coisa que pudesse ser útil. E então, ele encontrou um mapa, dobrado e escondido em uma das gavetas. Lorenzo desdobrou o mapa e o examinou. Era um mapa da rota que o barco de Isabella estava seguindo. E então, ele viu as letras de Isabella, escritas no canto do mapa. "Estamos sendo atacados", lia-se no mapa. "Soube por um dos marinheiros que estavam planejando um motim, o responsável, não é nosso tripulante, ele se chama Bruno Rossi, e se infiltrou em nosso navio. Lorenzo, se um dia encontrar esse mapa, saiba que eu te amo, e nunca vou deixar de amar você e nossas filhas." Lorenzo sentiu um golpe no coração. E
Tarde de 05 de agosto de 1853Um homem alto, com um terno cinza elegante, abre as portas procurando por Elisabetta, carinhosamente chamada de Elisa, ele encontra escrevendo partitura na mesa central.E para um instante para observar cauteloso, e então se lembra de sua falecida esposa que costumava ler e escrever livros naquele mesmo lugar.- papai? O que trás aqui logo pela manhã?Pergunta curiosa, deixando suas partituras de lado.- Elisa, temos algo inesperado para discutir.em um tom sério caminhando em sua direção.- Pela sua expressão creio que não seja algo bom. Elisa arrisca com tom ríspido, e então vê seu pai arquear a sobrancelha esquerda, e para ela isso significa um sermão ou desaprovação.Quando tinha 15 anos, perdeu sua mãe para um acidente em uma das embarcações de viagem, não foram encontrados vestígios, apenas recebeu um telegrama dizendo que a embarcação jamais chegou ao destino final, uma tempestade deixou o mar agitado e assim afundando a embarcação em meio às ondas
pensa consigo mesma, atravessando a ponte para chegar na floricultura do outro lado da laguna antes do pôr do sol. " eu não quero me casar, só de imaginar isso, sinto uma dor no meu peito mamãe por favor me mande um sinal do que fazer" Distraída Elisa tropeça em uma pequena pedra solta e quase cai em cima de um rapaz que passava em sua frente, um belo homem alto, trajando roupas elegantes blazer preto, camisa branca e calça xadrez e mocassim preto liso de couro, seus braços fortes marcavam as mangas do blazer, possuía um maxilar forte e nariz afilado, estava com a barba feita, sobrancelhas pouco grossas um pouco arqueadas, pele parda, olhos verdes como safiras, cabelos lisos penteados para o lado direito com um leve topete, ele pensou agilmente e a agarrou para que ela não caísse no chão. Ela levanta o rosto, e seus olhares se encontram, seu rosto fica corado e sente seu coração acelerado, e o rapaz fica um tempo hipnotizado pela beleza daquela moça e pelo seu olhar marcante e se
ela lhe lança um sorriso sincero. - quer ir na livraria perto do canal comigo?Pergunta para a irmã mais nova. - tenho aulas de piano o dia todo.- Giulia respondeu fazendo biquinho. -Ah, poxa, então no domingo eu te levo para passear pelo canal de barco. Ela sorri e concorda balançando a cabeça confirmando. - certo, então eu já vou, até o jantar. Elisa se despede e sai do quarto da irmã, logo vai tomar banho e se vestir para ir a livraria, estava de roupa de dormir quando foi chamada por Giulia para ajudar com os cabelos longos, Após o banho, veste um belo e longo vestido azul claro, com babados esvoaçantes no busto pouco cheio e forrado por baixo, Ela vai à livraria que costuma ir toda sexta feira, ela cumprimenta o dono do local que a serve chá de alecrim com biscoitos caseiros feitos pela esposa e também tem um enorme carinho pela jovem, que é filha de sua falecida amiga de infância, e nessa mesma livraria enquanto lê seus livros e escreve poesias, tem um reencontro inespe
Leonardo pôs o livro na mesinha, pegou os papéis ao lado das partituras e a caneta, e entregou gentilmente a ela. - obrigada, qual seria o tema? Perguntou. - Escreva sobre algo que te deixa feliz, ou algum dia especial. Fala com a voz aveludada. Em sua juventude, Léo esteve apaixonado uma vez por Ariella, uma linda garota que conheceu na infância, ambos brincavam e se divertiam, corriam saltitantes pelas ruas de Veneza e perto dos canais, jogavam pedras na água, mas logo na juventude passavam pouco tempo juntos, Ariella não sentia o mesmo que Léo, para ela, era apenas um amigo de longa data. Em um dia de chuva, ambos estavam nessa mesma livraria, Ariella estava desenhando vestidos, e Léo estava escrevendo poesias, ele não costumava pedir para ninguém ler, mas este era um dia especial, o dia em que se declarou por ela, através de uma poesia dedicada amorosamente e especialmente para Ariella, Léo esperava que ela correspondesse seus sentimentos. " O amor é um sentimento profun
Ela morde o lábio inferior de maneira que seja imperceptível, chegando mais perto sentindo seu coração acelerado ao sentir o perfume amadeirado dele de perto, e no ouvido direito, com um doce sussurro - o que me deixa feliz, são rosas vermelhas, e passear de barco, ou dançar a luz do luar. Ele se aproxima do ouvido direito dela, fazendo Elisa sentir um leve arrepio. - entendi. se afastando e posicionado começou a escrever.- não é clichê minha senhorita, é interessante, é inspirador.pontua empolgado. "Perfume de rosas vermelhas ao luar Sob a luz prateada do luar, Dançam gotas de perfume raro, Rosas vermelhas, amor e paixão, Em cada molécula, um cantar. O aroma sedutor, suave e doce, Enche o ar de mistério e magia, Luz do luar, sobre pele roce, E o perfume de rosas alma envolve. No jardim noturno, onde sombras dançam, As rosas vermelhas, segredos sussurram, Seu perfume, um convite ao sonho, Sob o luar, corações se rendem." Para Elisa, de Leonardo Vit
A criada sai, junto com Elisabetta do quarto, e ambas descem as escadas, a criada vai para a cozinha, enquanto Elisabetta encontra com seu pai o pretendente e sua avó Adelaide no salão Fiori, ainda não estavam sentados nas cadeiras, estavam esperando a jovem chegar. - boa noite, pai. Elisabetta cumprimenta serena, como a lua. - noite tranquila senhor. Bruno foi cordial em uma postura impecável. - boa noite a todos. Senhora Adelaide cumprimenta balançando a cabeça para cima e para baixo. - Elisabetta, conheça Bruno Rossi, um homem Lorenzo os apresenta. Bruno pega a mão de Elisabetta e beija sentindo seu perfume de jasmim. Elisa observa atentamente, ele estava com um terno preto, camisa branca e gravata borboleta, calças pretas, sapato de couro fino, seus cabelos eram pretos, e seus olhos da mesma cor, seu maxilar forte, um belo nariz afilado, sobrancelhas finas arqueadas, aparentemente mais velho que Leonardo. -estou honrado em conhecê-la senhorita Elisabetta. Você supero