Apaixonada depois de ficar noiva do meu inimigo
Apaixonada depois de ficar noiva do meu inimigo
Por: E.F
01

Tarde de 05 de agosto de 1853

Um homem alto, com um terno cinza elegante, abre as portas procurando por Elisabetta, carinhosamente chamada de Elisa, ele encontra escrevendo partitura na mesa central.

E para um instante para observar cauteloso, e então se lembra de sua falecida esposa que costumava ler e escrever livros naquele mesmo lugar.

- papai? O que trás aqui logo pela manhã?

Pergunta curiosa, deixando suas partituras de lado.

- Elisa, temos algo inesperado para discutir.

em um tom sério caminhando em sua direção.

- Pela sua expressão creio que não seja algo bom. Elisa arrisca com tom ríspido, e então vê seu pai arquear a sobrancelha esquerda, e para ela isso significa um sermão ou desaprovação.

Quando tinha 15 anos, perdeu sua mãe para um acidente em uma das embarcações de viagem, não foram encontrados vestígios, apenas recebeu um telegrama dizendo que a embarcação jamais chegou ao destino final, uma tempestade deixou o mar agitado e assim afundando a embarcação em meio às ondas gigantescas.

Elisabetta fugiu de casa sem acreditar na mensagem recebida, quando seu pai a encontrou, ele arqueou a sobrancelha pela primeira vez dizendo que ela estava de castigo, e deveria estar cuidando da irmã pequena, que na época tinha 7 anos de idade.

A mãe se Elisa sempre foi uma boa mãe e esposa, a perda afetou seu pai tragicamente fazendo o se fechar para o amor, e não se permitindo se apaixonar ou se casar novamente, e haviam muitas pretendentes querendo ocupar o lugar de sua esposa pelo fato de possuírem riquezas, fábricas de seda e serralherias por quase toda a Itália, exportação de seda era o negócio do momento, com isso os pais de Lorenzo enriqueceram, e ele assumiu tudo ao completar dezoito anos, o que foi uma ótima escolha, sempre foi um rapaz inteligente e astuto, e foi o que fez Izabella se interessar por ele.

Ela era filha de padeiros, se conheceram em uma das padarias, Lorenzo ficou encantado com a voz, o talento e a gentileza daquela bela mulher, o encanto se transformou em um amor ardente, e desse amor nasceram Elisabetta e Giulia.

- desculpa papai, então o que seria.

Ele se senta na cadeira em frente a ela, respira fundo então conversa paciente.

- Você sabe sabe que em breve terá que se casar.

Elisa o interrompe levantando a mão.

- papai, o senhor sabe que não quero me casar, sem estar apaixonada, eu não sou um objeto. ela usa firmeza na voz.

Lorenzo se levanta furioso.

- Você vai se casar e não é por que eu quero, e sim pelo bem de nossa família! Ruge em um tom grosseiro.

fazendo o coração de Elisa disparar, e corajosa ela enfrenta.

- Mas o que tem de bom em um casamento arranjado? São apenas os benefícios? e a felicidade? essa parte não importa?

Pergunta olhando para suas partituras.

- Eu sei que estou sendo rude, mas pense no futuro, na nossa família! sem futuro não existe felicidade Elisa.

nisso ele tem razão, a felicidade não existiria sem um futuro, ele respira fundo e abaixa o tom.

- ao menos tente entender nossa situação, está péssima, está é a única solução que nos resta.

olha para o rosto de sua filha mais velha, enquanto caminha até ela e passa a mão direita na cabeça dela

- eu sei que existe outra maneira, por favor me deixe ajudar papai, eu sei que posso.

Ela súplica em seu olhar, com o cenho franzido.

- se existisse outra maneira, eu escolheria, mas no momento...

sem mais delongas ele coloca as mãos nos bolsos frontais da calça.

- Entendo, com licença.

devastada pela tristeza em seu coração, ela pega suas partituras e seus livros, vai em direção a porta que ele entrou, e vai para o quarto, coloca tudo em sua estante, e se j**a na cama. Olhando para o teto do quarto, as flores roxas de suas cortinas, e a janela iluminada pela luz do Sol, trazem um ar de tranquilidade naquele momento.

Ela passa o dia todo no quarto presa com seus pensamentos e indecisões.

Em um certo momento, antes do pôr do Sol, se levanta e vai ao banheiro encher a banheira, e logo entra, pensando consigo mesma.

" Ele não vai mudar de idéia, mas se eu aceitar acredito que sou capaz de fazê-lo mudar durante o processo, então é isso. "

Nos dias seguintes Elisa tentou de várias formas convencer seu pai de que um casamento não era a solução para seus problemas, porém seu pai era extremamente aristocrata, e quando colocava algo na cabeça, apenas uma desgraça poderia fazê-lo mudar de ideia, então decidiu que concordaria com seu pai.

estava refletindo sobre toda essa situação, segurando uma moeda, enquanto caminhava pelas ruas de Veneza, na Itália.

" Sei que Mamãe não concordaria com as decisões atuais de meu pai, eu não posso fugir, nem me esconder, isso seria imaturo da minha parte e um exemplo horrível para Giulia, mas eu seria uma covarde por fugir?"

Ela aperta a moeda em seu punho direito com força, fazendo a palma da mão ficar marcada, e logo em seguida fica vermelha, para no meio do caminho e respira fundo, imaginando. Giulia sendo forçada a se casar, com 14 anos, maltratada pelo esposo, ou machucada, não haveria romance ou felicidade para ela, e imaginar que aconteceria isso caso fugisse de Veneza, era bastante doloroso.

" Está decidido, farei isso por ela, pelo nosso futuro, mas antes farei meu pedido, e espero ser correspondida "

Elisa é uma bela moça de altura mediana que estava usando um vestido longo cor salmão claro, todo delicado em seus babados rodeando seus ombros não muito apertado no tronco, ela não gosta de vestidos muito cheios ou que a sufoque, seus cabelos negros como a noite mais escura estavam em um coque comportado e duas mechas de cabelos em frente suas orelhas, pele parda e suas bochechas rosadas, nariz delicado e levemente empinado, olhos castanhos claros como se guardasse o sol em seu olhar, ela enfim chega ao lado da ponte dos suspiros em Veneza, e olha para a água com a moeda em seus polegares e indicadores segurando com força contra seu peito, fecha os olhos e faz o pedido.

- desejo não ter um casamento arranjado, me casarei por amor e construiremos nosso futuro juntos e seremos felizes, muito felizes.

E por fim j**a a moeda na água, ouve-se o som do objeto entrando na água.

"por favor, peço que ouça o pedido do meu coração"

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