O corredor inteiro estava mergulhado no caos.
Funcionários corriam, portas se trancavam automaticamente, e a vibração baixa de um sistema de defesa ativado percorria o chão como se a própria estrutura estivesse respirando.
Kael me puxava com passos longos e rápidos, enquanto Leon seguia logo atrás, falando algo no celular em um tom baixo e urgente.
— O que está acontecendo? — perguntei, ofegante.
Kael não respondeu. Ele apenas apertou minha mão com mais força, como se temesse que eu evaporasse a qualquer segundo.
— Kael — insisti — eu tenho o direito de saber.
Ele finalmente parou. Me encarou — respirando fundo, como se houvesse uma batalha acontecendo dentro dele.
Seu olhar era intenso, sombrio.
— Elara… isso não é apenas sobre trabalho. Nem sobre você ter encontrado algo por acidente. — Ele passou a mão pelo cabelo, tenso. — Tem pessoas que querem o que você sabe. E agora sabem que você tem acesso.
— Acesso ao quê? — perguntei, sentindo um arrepio gelado subir pela minha co