O dia seguinte chegou rápido demais — e, ao mesmo tempo, devagar o suficiente para torturar qualquer um que tivesse passado a noite acordado pensando em decisões erradas.
No caso... eu.
O sol atravessava a janela do quarto e iluminava meu rosto, quase como se estivesse me denunciando. Respirei fundo, lembrando do toque de Kael, da forma como seus olhos pareciam ler a minha alma... e da maneira como Leon surgira no corredor ontem à noite como se tivesse sido atraído pelo cheiro do caos.
Porque, honestamente, era isso que tudo estava virando: um caos irresistível.
Levantei da cama decidida — ou pelo menos fingindo que estava. Troquei de roupa, prendi o cabelo e saí do quarto para começar o turno na enfermaria.
Quando virei o corredor, o destino, claro, decidiu brincar comigo.
Leon estava ali.
De costas.
Molhado.
Sem camisa.
Treinando com dois soldados no pátio aberto ao lado do corredor, e eu tive certeza de que o universo me odiava — porque não havia possibilidade de aquilo s