Quando a simplicidade vira promessa
Laura entrou com ele no chalé, sentindo o calor suave da madeira misturado ao perfume discreto de incenso que vinha da lareira. Navarro fechou a porta atrás de si, e o silêncio das montanhas os envolveu como um abraço.
Ele olhou para ela com aquele jeito calmo, mas firme, que parecia sempre medir as palavras. — Está com fome?
Ela arqueou uma sobrancelha, divertida. — Você cozinha?
Um riso curto escapou dele. — De tudo um pouco.
— Então o que acha de me ajudar na cozinha? — ela provocou, pousando a bolsa sobre a mesa da entrada.
O sorriso dele se abriu mais, aquele que aquecia sem precisar de esforço. — Se você for cozinhar, eu prefiro admirar.
Laura não resistiu: envolveu-o pela cintura, sentindo a solidez do corpo dele contra o dela. — Hum… acho que você não vai me deixar bagunçar esse lugar.
Ele baixou o rosto, os olhos brilhando. — Duvido você conseguir bagunçar alguma coisa aqui.
Um selinho selou a frase, doce e rápido, mas suficiente para acend