O estacionamento do shopping estava quase vazio, envolto por uma brisa leve e o som distante de buzinas. As luzes fluorescentes dos postes lançavam sombras longas sobre o asfalto, e ali estavam eles Helen e Ethan de mãos dadas, ainda com o rosto corado e rindo como se tivessem cometido o maior delito romântico do século.
— Eu ainda não acredito que o lanterninha flagrou a gente — ela disse, escondendo o rosto no braço dele.
— Chatinha, relaxa. Ele deveria nos agradecer. Fizemos ele ter uma história pra contar no fim de semana.
— Uma história de casal indecente no meio do cinema?
— Exato. O trabalho dele ficou emocionante por cinco minutos graças a nós.
Ethan apertou a cintura dela e a puxou para mais perto, abrindo o carro com um toque no controle. Ela encostou as costas na porta, e ele colou o corpo no dela com um sorriso provocante.
— Quer que a gente continue a história no carro? — ele murmurou, a boca perto demais, os olhos faiscando desejo.
Helen o empurrou de leve, rindo.
— A ge