A claridade do quarto era suave, filtrada por cortinas brancas que dançavam com a brisa da manhã. O som distante de monitores cardíacos, passos calmos de enfermeiros e um leve cheiro de álcool no ar compunham a atmosfera silenciosa do hospital. Tudo ali parecia suspenso, como se o tempo tivesse parado para respirar com ela.
Helen despertou lentamente, os olhos pesados e a cabeça latejando. A primeira coisa que sentiu foi o calor de uma mão envolvendo a sua.
James.
Estava ali, ao lado da cama, com os olhos fixos no rosto dela e uma expressão de alívio que a fez querer chorar.
— Você acordou — ele disse, com a voz baixa e embargada.
Ela piscou, tentando organizar os pensamentos.
— O que… aconteceu?
James se inclinou levemente para a frente.
— Você desmaiou. Estava muito fraca, Helen. Eu te trouxe para o hospital. Eles te reidrataram, estabilizaram seus sinais… você está segura agora.
Ela tentou se erguer, mas sentiu o corpo fraco demais. James a impediu com delicadeza.
— Devagar. Você p