Zoe chegou no apartamento de Miranda como um furacão. Não disse umas verdades a ela no dia que encontrou ela com o irmão porque pensou que Ethan tinha sido um escroto com a cunhada, mas agora sabendo de toda a verdade, não ficaria mais calada. Aquela vagabunda iria ouvir tudo o que estava entalado na sua garganta.
Passou pelo porteiro sem dizer nada e subiu até o seu andar. Quando saiu do elevador, caminhou até a porta do seu apartamento e sorriu ao ver que Miranda acabava de abrir a porta. Zoe não esperou convite, não pediu licença, simplesmente invadiu.
— Mas o que…
Os saltos ecoaram sobre o chão de mármore como trovões, e o olhar fulminante deixava claro: não havia espaço para sorrisos falsos ou ironias.
Miranda, vestida com um robe de seda branco, os cabelos impecavelmente soltos e a taça de champanhe na mão, a observava com desdém do outro lado da sala. Parecia que já esperava por ela.
— Veio me bater, Zoe? — perguntou, com um sorriso torto. — Ou só dar o sermão de irmãzinha pe