Ana me levou para fazer compras, dizia que eu precisava renovar meu guarda-roupas, mesmo se fosse apenas jeans, camisetas básicas e botas. Então passamos alguns dias fazendo tudo que ela queria. Ela comprou tanta coisa que eu não sabia onde iria enfiar tudo aquilo.
Já havíamos andado tanto que meus pés doíam e meu estômago revirava de fome, ela não pensava em gastar com comida, só com roupas e afins.Em um dos passeios, passamos em frente a Bezerra Alimentos, o prédio alto, todo espelhados me trouxe lembranças de quando estive nele.— Ei, quer entrar? — Perguntou Ana quando me viu parar e olhar para cima.— Não! — Exclamei.— Podíamos entrar... só para ver.— Não Ana, para com isso. Você sempre me mete em encrencas e diz que meu histórico que não é bom.Quando estacionei diante da empresa, não esperava encontrar as duas bem ali, paradas em frente à fachada. O destino às vezes tem ironias cruéis — ou generosas. Cum