Se alguém falasse sobre Juliana, inevitavelmente a descreveriam como uma mulher sem escrúpulos, sem vergonha, alguém que havia se aproveitado da proximidade com Bruno, um homem poderoso.
No final, seria ela quem sairia perdendo.
– Não tenha pressa. – Disse Bruno, sua voz calma e firme, enquanto tomava um gole de café com aparente indiferença. Então, continuou:
– Fui eu quem me apaixonei por ela primeiro, e não permitirei que comentários maldosos a prejudiquem.
"Juliana merece tudo de bom que o mundo tem a oferecer", pensou Bruno, com determinação nos olhos.
– Então, amigo, você está planejando agir com calma, deixando tudo acontecer aos poucos? Não tem medo de aparecer um cara rico e bonito e roubar a cena? – Paulo provocou, com um sorriso travesso.
– Isso não vai acontecer. – Respondeu Bruno, firme, sem hesitação.
Paulo insistiu, ainda mais irreverente:
– Como não? Afinal, o gosto da Juliana não é lá grande coisa. Ela deixou passar você, um deus grego, e se apaixonou loucamente por