Na tela, aparecia um longo texto descritivo.
Juliana, lendo rapidamente, captou o detalhe mais chamativo:
Divisão de despesas no casamento (AA).
Aquilo já não era motivo suficiente para repensar?
– Isso é um casamento ou estão procurando um colega de quarto? – Comentou Juliana, com um tom ácido.
Ela era uma terapeuta especializada em reparação emocional, mas frequentemente era confundida com uma casamenteira.
No início, ainda tentava corrigir o equívoco, mas, com o tempo, ao perceber que o trabalho era bem remunerado, passou a aceitar sem questionar.
No fim das contas, o resultado era praticamente o mesmo.
– Dá para ouvir daqui, da Cidade A, o som das contas sendo calculadas nesse casamento. – Resmungou Maia. – Não vejo futuro nisso, mas minha prima está cega de paixão e insiste em se casar com ele.
A prima em questão era filha do irmão mais novo de sua mãe. Uma garota introvertida, reservada, com uma personalidade que não combinava com paixões tão rápidas.
Maia simplesmente não con