111. O amanhecer na ilha Bellini e o infinito sabor da paz
O silêncio que se seguiu à queda de Rocco e à captura de Viviana Costello no bunker da ilha foi mais profundo e mais significativo do que qualquer silêncio que Leonardo já experimentara. Não era a quietude tensa de uma emboscada, nem o vazio desolador de uma perda. Era a paz. A paz real, conquistada, que se instalava lentamente em seus ossos, em sua alma, como o primeiro calor do sol após um inverno interminável.
Leonardo, com a ajuda de Zara e Anja, as corajosas agentes dos Guardiões da Verdade, conseguiu se levantar, o corpo uma sinfonia de dores, mas o coração estranhamente leve. Seus olhos encontraram os de Sabrina, que corria ao seu encontro, e naquele olhar, ele viu o fim de sua longa e solitária guerra. Ela se jogou em seus braços, e o abraço deles, ali, em meio aos destroços da ambição de Viviana, foi um reencontro de almas que haviam atravessado o inferno e retornado, juntas. "Acabou, meu amor," ele sussurrou no cabelo dela, a voz rouca de emoção. "Desta vez, realmente acabou