Helena deixou o hospital com a cabeça fervendo em ideias. Cada passo que dava parecia acender mais sua determinação. Até então, ela tinha tentado abalar Júlia. Desestabilizá-la. Plantar dúvida.
Mas aquilo não era suficiente.
Daniel estava forte.
Júlia estava apaixonada.
E Caio estava prestes a escapar de suas mãos se ela não agisse rápido.
Então, em vez de destruir o amor de Júlia… ela destruiria Daniel.
Não emocionalmente.
Não com fofocas.
Mas com provas.
Provas falsas, claro. Algo grande. Irrefutável. Algo que fizesse não só Júlia, mas qualquer pessoa, enxergar Daniel como uma ameaça.
A campainha de um apartamento barato tocou minutos depois.
Um homem abriu a porta.
Cabelo desgrenhado. Barba por fazer. Olheiras de noites mal dormidas.
— Helena? — ele murmurou, surpreso. — O que você tá fazendo aqui?
— Você me deve um favor, Sérgio — ela respondeu, entrando sem pedir licença. — E chegou a hora de pagar.
O homem engoliu seco, mas não discutiu.
Ninguém discutia com Helena quando ela es