Saio do quartel com a mente a mil. O vento da rua bate no meu rosto, mas não esfria a inquietação no peito. Ligo o rádio, mas deixo no mudo. Preciso pensar. E rápido.
Assim que estaciono a poucas quadras de casa — só por precaução, evitando parar direto na porta — pego o celular e mando uma mensagem pra Jade.
“Ei. Quando terminar o plantão amanhã, me avisa. Eu vou te buscar.”
A resposta vem quase instantânea:
“Ué? Alguma coisa aconteceu?”
Engulo em seco. Penso em responder com um “tá tudo bem” ou “só cuidado”, mas ela me conhece. E vem logo na sequê