Aperto os dedos ao redor da alça da mochila. Trago quase nada comigo — só o necessário. Mas meu peito… meu peito carrega um mundo.
Dou dois passos pra frente, e então toco a campainha. Um som suave ecoa dentro da casa, meu coração dispara no mesmo instante. Por um segundo, penso em voltar, em virar as costas antes que a porta se abra.
Jade abre o portão e está vestindo uma calça de tecido leve, de cintura baixa, que desenha as curvas sem esforço. A blusa — preta, de alcinhas finas — deixa os ombros à mostra, e parte do sutiã de renda aparece discretamente pela lateral. O cabelo preso num coque bagunçado, com alguns fios soltos que caem ao redor do rosto. A pele brilha com a luz do fim de tarde, e mesmo sem maquiagem,eios de tudo o que um dia foi e