Chego no do quarto de Dona Helena e abro a porta do quarto devagar, tentando não fazer barulho.
A luz está baixa, e o som abafado das máquinas se mistura à respiração tranquila de Dona Helena. Dou dois passos silenciosos pra dentro, até perceber que Samuel está ali, sentado ao lado da cama, com o corpo ligeiramente inclinado para frente, segurando a mão da mãe.
Minha presença ainda não foi notada.
— Mãe... eu sei. — a voz dele sai baixa, quase um sussurro. — O menino. O Rigel... é filho da Jade.
Meu corpo congela onde estou.
Dona Helena suspira, como quem carrega um segredo há tempo demais.