Acordei com um roçar suave na pele, como se pétalas estivessem me tocando. Quando abri lentamente os olhos, vi Samuel inclinado sobre mim, os cabelos bagunçados caindo sobre a testa, e seus lábios espalhando beijos lentos e demorados pela minha barriga.
— Bom dia, pequena… — ele sussurrou, acariciando a curva que já começava a se formar. — E bom dia pra você também, meu amorzinho aqui dentro.
Sorri, passando a mão pelos cabelos dele, sentindo um calor gostoso me preencher.
— Já tá mimando demais esse bebê, Samuel.
Ele ergueu os olhos para mim, com aquele sorriso torto que sempre me desmonta.
— É porque eu amo vocês… e porque quero que ele — ou ela — saiba desde cedo que tem um pai completamente apaixonado.
Fiquei em silêncio por alguns segundos, só sentindo o peso suave daquela frase. Foi então que ouvimos um barulho na porta. Rigel apareceu com uma prancheta na mão e um sorriso de quem estava prestes a revelar um segredo muito importante.
— Pronto! — ele anunciou, entregando para