Pamela
Pamela estava sentada em um discreto restaurante, daqueles que ninguém de seu círculo conheciam, justamente como queria. Evitava lugares onde pudesse ser reconhecida por amigos da alta sociedade ou por jornalistas curiosos. Mexia o café lentamente quando viu um homem se aproximar. Ele tinha barba por fazer mas nele trazia certo ar de masculinidade, usava roupas simples, mas seus olhos cor de âmbar eram ágeis, como de, quem vivia atento ao perigo.
Ele sentou-se à sua frente sem cerimônia.
— Então, conseguiu o que pedi? — foi direto ao ponto, sem disfarçar a impaciência.
— Calma, princesa, um “bom dia” cairia bem antes. — disse ele, abrindo um sorriso cínico.
— Não me chame assim, Logan. — rebateu, sem esconder o desprezo em seu olhar. — O que descobriu sobre Elizabeth Walker?
— Tudo bem, princesa. — repetiu propositalmente, apenas para provocá-la, e sorriu de canto ao ver o olhar fulminante que recebeu. — Olha, essa senhora Walker tem uma vida mais parada que água de poço. Confe