A SUV preta parou em frente ao discreto e luxuoso café à beira da Marina de Dubai. Sem paparazzi por perto — Léo havia feito questão de garantir que esse momento fosse longe dos flashes —, Talita e Simone desceram primeiro, cada uma impecável em sua elegância sutil. Clara foi a última a sair.
Antes que colocasse o salto no chão, Léo segurou sua mão com firmeza. Um beijo afetuoso foi deixado na lateral do rosto, perto da mandíbula, tão íntimo e silencioso que só os dois entenderam a intensidade do gesto.
— Se precisar… — ele disse.
— Eu sei onde te encontrar — ela respondeu, com um leve sorriso.
Léo assentiu. Não era uma despedida definitiva, mas uma pausa — a calmaria antes do próximo capítulo.
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Do lado de dentro do café, Gianluca Renaldi, vestindo linho branco e o charme natural dos italianos que sabiam que eram perigosos, levantou os olhos da xícara assim que viu as três mulheres atravessando o pátio ensolarado.
Mas seus olhos… ficaram em Clara.
“Meu Deus…” pensou, quase e