Capítulo.29

Diego

O amor... Ah, o amor.

Nunca pensei que eu fosse entender o que era amar alguém verdadeiramente. Durante anos, vivi me escondendo atrás de viagens, projetos, voos marcados e encontros vazios. Estava sempre indo embora de algum lugar, de alguém, de mim mesmo. Até que conheci Clóvis.

Ele foi como uma brisa suave depois de uma tempestade. Como um abraço apertado depois de anos sentindo frio por dentro. Quando olhei para ele pela primeira vez, não vi um homem comum. Vi um lar. Vi calmaria, vi riso fácil, vi esperança. Clóvis me ensinou a ficar.

E hoje, vendo-o deitado ao meu lado, rindo baixinho enquanto Amélie tenta prender seu cabelo com prendedores de unicórnio, entendo que amar não é apenas dizer palavras bonitas ou viver momentos de paixão. Amar é construir. Amar é recomeçar — com os escombros, se for preciso. E nós recomeçamos.

Foi em uma tarde quente em Veneza. Estávamos lá para comemorar dois anos de casamento. Nada de luxo, só nós dois, como sempre gostamos. Andávamos de mão
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