Capítulo.18

Leonhart Moreau

Nada nesse mundo poderia me impedir de proteger quem eu amo. Nem mesmo o homem que me colocou no mundo. Talvez justamente por ele ser esse homem, era hora de encerrar o ciclo.

Eu havia prometido a mim mesmo que aquela viagem com Diego, Clóvis e Elena seria um novo começo. Um renascimento. Mas não haveria começo verdadeiro enquanto o passado ainda tivesse garras cravadas em nossa pele. Enquanto o nome Moreau ainda fosse uma corrente em nossos pulsos. Eu precisava resolver os assuntos pendentes com François Moreau. Pela última vez.

Estávamos em um pequeno hotel na costa italiana quando me levantei antes do sol nascer. O mar, ainda adormecido, refletia apenas o brilho tímido das estrelas. O cheiro de sal impregnava o ar, e por um instante, eu quase me permiti ficar. Mas dentro de mim, a decisão já havia sido tomada.

Deixei um bilhete simples na mesinha de Diego e Clóvis:

> “Volto em breve. Não se preocupem. Eu preciso terminar uma coisa.”

Não era mentira. Era necessidade.
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