Capítulo 11.

Isaac bufou, socando o encosto do banco da frente com força contida. O motorista lançou um olhar pelo retrovisor, mas não disse nada. Já devia estar acostumado com passageiros emocionalmente quebrados àquela hora da noite.

— Ela só precisava dizer sim. Só isso. — murmurou, com os dentes cerrados. — Mas não… preferiu correr de volta pro castelo de cristal, para aquele riquinho fantoche do pai dela.

A raiva que sentia, no entanto, não era genuína. Era ego ferido. Era mecanismo. Porque o que realmente corroía por dentro era o fato de receber um não. Era a decepção de saber que Rebeca não estava em suas mãos como ele imaginava.

Ele havia sido rejeitado. E ninguém rejeitava Isaac Alves.

— Se não fosse pela sua grana, Rebeca, eu já teria te mandado pastar. — ele sussurrou para si mesmo, indignado.

O táxi parou em frente ao prédio de três andares onde morava Sofia, sua fiel amante, sempre disposta a entrar de cabeça em seus planos mais mirabolantes.

Isaac pagou o homem com uma nota alta, de
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