Capítulo 10.
Ricardo os aguardava próximo ao palco montado para os discursos, com uma taça de champanhe na mão e um sorriso escancaradamente falso no rosto.
— Finalmente, os noivos! — ele anunciou, com voz vibrante.
— Hum… e o quê os pombinhos faziam no banheiro, hein? — Uma voz feminina perguntou, insinuosa. — Os hormônios desses jovens não escolhe hora e nem lugar.
— Não estávamos fazendo nada demais! — Rebeca respondeu, ofendida. — Eu estava retocando minha maquiagem e Arthur foi me buscar.
— Você demorou mais de vinte minutos para retocar uma maquiagem? Tá certo queridinha, vou fingir que acredito.
— A senhora está insinuando o quê?
— Que você e seu noivo estavam transando dentro do banheiro. Respeitaram nem os convidados.
Rebeca ficou indignada ao ouvir aquelas palavras.
— A senhora me respeite, eu não estava transando com Arthur em nenhum lugar, até porque eu sou virgem! — Rebeca respondeu, com raiva.
— Virgem? Até parece.
— Se minha noiva está falando que é virgem, é porque de fato ela é.