Capítulo 12.

Sofia o puxou pela gola da camisa e o beijou com raiva, como se descarregasse ali todas as frustrações que aquele plano maldito estava causando. Isaac correspondeu com a mesma intensidade, como se precisasse provar a si mesmo que ainda era desejado, ainda era dominante. Ainda era ele quem comandava o jogo.

Os beijos se tornaram toques, os toques viraram urgência. Mas, no fundo, nem um dos dois estava ali por amor. Era sede de poder, de controle, de se sentirem menos fracos diante de tudo que escapava por entre os dedos. A cama rangia como um grito abafado em meio ao caos emocional que os cercava.

Depois, deitados lado a lado, ofegantes e nus, o silêncio voltou. Não o mesmo silêncio amargo de antes, mas um mais cansado. Como se até o desejo tivesse limites quando tudo ao redor girava em torno de obsessões.

— A gente vai perder essa guerra se continuar agindo como crianças mimadas. — Sofia murmurou, sem encará-lo.

— Eu não vou perder. — Isaac respondeu, com a voz firme, mesmo que seus o
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