DOMENICO
O mapa digital se projetava sobre a mesa de vidro.
Cinco rotas de entrada. Três saídas possíveis. Segurança reduzida. Apenas dois capangas dentro. Uma entrega marcada para dali a duas horas. A missão? Interceptar o carregamento, intimidar o responsável, deixar um aviso.
Simples.
Limpo.
Tradicional.
Dominick estava sentado à frente, os dedos entrelaçados.
— Essa é sua primeira ação direta. Vai sozinho. Sem nome, sem escudo, sem garantias.
— E sem matar?
— Se necessário, sim.
Domenico assentiu.
— Quem é o alvo?
Henrique entrou, jogando a pasta sobre a mesa.
— Matteo Russo. Ex-colaborador dos Santorini, afastado há três anos por quebrar acordos. Está contrabandeando armas pequenas para rivais da Espanha. Uma ofensa clara.
— E a entrega?
— Falsificada. Mas cheia de códigos de rastreamento. A ideia é segui-lo até o comprador.
Domenico olhou o rosto do homem na tela.
— Primo de segundo grau de Leonid.
Dominick o observou.
— E aí? Pronto pra entregar um aviso à família?
Domenico fec