VIENA – MANSÃO SANTORINI – 20h03
O salão principal da mansão estava mais iluminado do que o habitual. A noite marcava um raro momento de aparente paz: um jantar diplomático entre aliados da França, da Turquia e do norte da Itália, todos interessados em reafirmar que não apoiariam Miranda Vasquez ou suas manobras subterrâneas.
Laura comandava o evento com maestria. Cada palavra, cada gesto, calculado. Domenico, ao seu lado, mantinha o olhar atento ao redor — como um leão que sabe que a selva continua viva mesmo quando os predadores se calam.
Amara ficara no andar de cima com o bebê. Mikhail, recuperando-se lentamente, fazia a segurança direta da ala leste com Henrique.
Tudo parecia calmo.
Mas Dante já estava lá.
DUAS HORAS ANTES – SUBSOLO DA MANSÃO
Ele entrou pelos túneis antigos, usados na época de Dominick como rotas de fuga. Usava um traje preto colado ao corpo, lâminas ocultas nos punhos e um respirador para atravessar os dutos de ventilação sem ruído.
Ele não usava máscara.
Ele er