Capítulo 61

Voltei para a cela com o peito apertado e a cabeça girando. Tinha acabado de ouvir que ia ser pai de um menino. Um moleque. Meu filho. Mas, porra... como é que a notícia mais foda da minha vida vinha misturada com a sensação sufocante de estar trancado, de novo, atrás de ferro e concreto?

As grades bateram atrás de mim e aquele som maldito ecoou no meu peito. Não era só o barulho do portão se fechando, era o som da porra da distância. Entre eu e ela. Entre eu e ele.

Pardal estava sentado na cama dele, espalhado, jogando baralho sozinho. Quando me viu, levantou a cabeça com aquele sorriso maroto que ele sempre tentava manter, mesmo quando o mundo estava desabando.

— E aí, Playboy? Como foi a visita? — perguntou, curioso, jogando uma carta no chão como se aquilo não importasse de verdade.

Joguei meu corpo na cama, afundando no colchão fino e fedido. Fiquei olhando pro teto sujo, a mente a mil.

— Vai ser um menino, Pardal. — falei baixo, como se ainda estivesse testando a frase.

El
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