Capítulo 101

Resolvi as pendências na boca 7. O movimento estava intenso, como sempre. Dinheiro entrando, uns problemas rolando, gente falando mais do que devia... rotina. Mas eu resolvi tudo do meu jeito. Rápido e sem paciência.

Depois parti pro estúdio do meu tatuador. Já fazia tempo que eu estava com aquilo na cabeça. Mostrei para ele exatamente o que eu queria, sem muita conversa.

Duas tatuagens novas.

Uma no braço.

Outra na costela.

Fiquei o dia todo fora. Tinha coisa demais para fazer, e minha mente precisava de distração. Só o sexo não estava sendo o suficiente para calar os demônios.

No fim da tarde, fui para a salinha da boca principal. Entrei e o cheiro era de cigarro, pó e cerveja quente.

Pardal estava lá, sentado todo largado, com uma Brahma na mão e uma JBL tocando Simone e Simaria no último volume. A desgraça era real.

— Cara, se tu me disser que tá escutando sertanejo por vontade própria, eu te interno.

Ele nem me olhou.

— Ela me largou, mano...

— Quem?

— Gabriela.

Ele fez
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