Capítulo 28

O batidão comia solto, os paredões tremendo o chão de barro, e a fumaça, de cigarro, de maconha, de pólvora, se misturava com o cheiro de cerveja quente e suor. O baile estava fervendo. Gente dançando até o chão, ostentando corrente grossa, arma na cintura e olhar atento. Mas nada daquilo me prendia. Eu estava parado, encostado no canto mais alto, com o copo de uísque na mão e o olho cravado nela.

Isabela. Rebolando de leve enquanto conversava com Mariana, com aquele vestido curto que me deixava no limite da sanidade. Ela sabia que era minha. Já tinha sentido meu cheiro, meu gosto, meu sangue quente. Mas mesmo assim… deu mole.

Quando ela se afastou, um infeliz apareceu. Um qualquer, com cara de quem não sabe das regras do lugar. Nem da hierarquia. Sorriso frouxo, camisa falsa da Lacoste, chinelo de dedo. A porra de um curioso achando que podia tocar no que era meu.

Ele chegou rindo, falando qualquer merda no ouvido dela, e o pior, encostou. Passou a mão na cintura dela como se tive
Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App