O calor das luzes parecia se intensificar à medida que tentava me soltar do aperto de Playboy. Ele estava ali, me segurando com uma força que não me permitia escapar, e a intensidade do seu olhar não deixava espaço para dúvidas, ele queria marcar seu território, mostrar a todos, e a mim mesma, que, de alguma forma, eu lhe pertencia.
— Me solta, Playboy! — minha voz saiu firme, mais dura do que eu esperava. Eu não ia ceder, não ia me submeter à forma como ele queria me controlar. Eu tinha que resistir, tinha que provar para ele e para mim mesma que eu não era uma peça no jogo dele.
Ele me olhou como se não estivesse nem aí para o que eu falava. Seus olhos estavam vazios de qualquer emoção, exceto desdém. Eu podia ver que ele não gostava de ser desafiado, e aquela ideia me dava calafrios. Mas o que mais me deixava dividida era o fato de que, por mais raiva que sentisse, uma parte de mim sentia uma atração incontrolável por ele. Algo que eu não conseguia entender. Algo que me quebrava