Eu não sabia o que fazer naquele momento. Débora tinha acabado de sair do quarto — do quarto do homem que eu ousava chamar de meu namorado. Meu chefe. Meu Omar.
Fiz aquela cena ridícula movida por ciúmes. Ciúmes. Algo que nunca havia sentido antes e que me atingiu como um soco no estômago, bagunçando meu mundo inteiro. Eu já não tinha controle sobre minha vida, muito menos sobre minhas emoções. Agora, Omar me encarava como se enxergasse todos os meus segredos, e aquilo era tortura. Eu estava exposta. Vulnerável. E eu odiava isso.
Ainda assim, meus olhos o traíram. Percorreram seu corpo coberto apenas por uma toalha branca, revelando muito mais do que eu estava preparada para encarar. Engoli em seco, minhas pernas tremendo, enquanto ele se aproximava, passo a passo, como um predador paciente.
Aquele olhar. Maldito olhar que me despia por dentro.
— Ciúmes? — ele arqueou uma sobrancelha, parando a um centímetro de mim.
Meu coração disparou, quase rasgando o peito. Era a primeira vez q