Por Melinda Allen
Entro na cozinha me sentindo exausta pela noite mal dormida. Depois que Will me ligou perguntando se poderíamos adiantar o casamento para hoje, não consegui dormir.
A ansiedade e o medo do que estava por vir me deixavam com frio na barriga e, ao mesmo tempo, com um sorriso no rosto. Eu iria me casar com o homem que amo; o que mais eu poderia querer?
— O que aconteceu com você? — Elle me encara como se tivesse visto um fantasma.
— Não dormi bem à noite. — Sento-me, servindo um pouco de café.
— Teve pesadelo?
A campainha toca, interrompendo nossa conversa. Ainda é sete horas da manhã de um domingo; não consigo imaginar quem poderia ser.
Ela deixa seu café para ir atender quem estava na porta, e, segundos depois, volta com uma expressão confusa.
— Mel, tem umas pessoas aqui dizendo que vieram arrumar a noiva. Disse que estavam no lugar errado, mas insistiram que estavam no lugar certo.
No momento em que ela fala, engasgo-me com o café. Eu tinha esque