Ela engoliu em seco, hesitando. Mas então virou-se para ele, a incerteza dando lugar a uma súbita determinação.
— Você se lembra? — perguntou, apontando para o pé do carvalho. — A gente enterrou uma coisa ali.
Os olhos de Gabriel se arregalaram por um segundo, e então um sorriso surgiu em seu rosto.
— Nossa... — Ele passou a mão pelos cabelos, soltando uma risada baixa. — Eu não pensava nisso há anos.
Elana já estava se movimentando, caminhando até o local. Gabriel a seguiu sem questionar.
— Você acha que ainda está aqui? — ele perguntou, meio cético.
Ela lançou um olhar desafiador.
— Só tem um jeito de descobrir.
Gabriel olhou ao redor e, por sorte, encontrou uma pequena pá de jardinagem esquecida perto de um dos canteiros.
— Isso deve ajudar. — Ele pegou a ferramenta e jogou para Elana, que a segurou no reflexo.
— Ótimo, já estava imaginando minhas unhas cheias de terra. — Ela sorriu, antes de começar a cavar com mais facilidade.
A terra estava úmida e pesada, mas não dem