— Giana, eu não quero estar no meio disso. Sinto muito pelo que você está passando, e parabéns pela gravidez. Espero que vocês dois consigam resolver isso… pelo bebê.
Giana riu, um som curto e sem humor, enxugando uma lágrima que escapou.
— Você é gentil. Gentil até demais. — Ela revirou os olhos e olhou para Gabriel. — Amanhã eu vou na Buzzy e...
— Não. — ele diz. — Eu vou com o advogado na sua casa. À tarde. — Ele sustentou o olhar dela, a expressão inflexível, mas sem perder o controle. — Vamos resolver isso de uma vez, Giana. Pelo bebê, pelo divórcio, por tudo. Mas não na Buzzy, e não no meio do trabalho.
Giana ficou em silêncio, os olhos faiscando com uma mistura de desafio e resignação. Por um momento, pareceu que ela ia retrucar, mas então baixou o olhar, a mão repousando protetoramente na barriga.
— Tudo bem. — disse, a voz mais baixa, quase derrotada. — À tarde, então. Mas não me faça esperar.
Giana deu um último olhar para os dois.
— Parabéns pelo livro, Elana. Pare