Isabella, sempre o centro das atenções, contava uma história exagerada sobre um encontro desastroso que tivera, gesticulando com a taça de vinho branco.
— E aí, o cara me leva para um restaurante que parecia mais um boteco, e juro, o cheiro de fritura me perseguiu por dias! — Ela riu, mas de repente seu rosto mudou. Ela franziu o nariz, levando a mão ao estômago. — Meu Deus, o que é esse cheiro agora? — murmurou, a voz falhando.
Elana, que estava rindo da história, notou a palidez súbita de Isabella.
— Você está bem? — perguntou, inclinando-se para a amiga.
Isabella balançou a cabeça, a mão cobrindo a boca.
— Não, esse cheiro… é tipo… peixe cru ou algo assim. — Ela se levantou rapidamente, quase derrubando a taça. — Desculpa, preciso ir ao banheiro. — Sem esperar resposta, ela correu em direção ao corredor, os saltos ecoando no chão de mármore.
Elana trocou um olhar preocupado com Gabriel e Clarisse, que também pareceram surpresos.
— Vou atrás dela. — disse Elana, já se lev