Acordei com os dedos de Matheus traçando desenhos distraídos no meu braço. Ainda estávamos enroscados, como se nossos corpos tivessem encontrado uma forma nova de se encaixar durante a noite. Ele me olhava com um sorriso calmo, mas os olhos... os olhos diziam outra coisa. Como se estivessem buscando algo em mim. Confirmação. Equilíbrio. Um lugar seguro.
— Dormiu bem? — ele perguntou, a voz rouca de sono.
Assenti, me esticando com preguiça.
— Melhor do que em meses. E você?
— Ainda tô tentando acreditar que você é real.
Sorri, mas meu coração apertou um pouco. Era lindo, mas também… intenso. Tinha algo no jeito como ele me tocava e me olhava que oscilava entre a doçura e uma urgência que eu não sabia nomear. Uma parte de mim queria mergulhar completamente nisso. Outra começava a ficar em alerta.
Mas tentei me distrair, porque o sexo tinha sido dos sonhos, e nunca imaginei que poderia me sentir assim.
Depois de um café da manhã lento no quarto, em que ele me alimentou com pedaços de fru