Onde mora a ternura

Agatha olhou para Raquel com um pequeno sorriso genuíno e sereno se desenhando em seus lábios, como quem guarda um segredo bonito. Seus olhos, azuis suave, pareciam brilhar com uma ternura antiga, e havia algo na forma como ela se mantinha em pé — com os ombros relaxados e as mãos entrelaçadas agora à frente do corpo — que transmitia uma paz rara.

— A Flor está no quarto. — disse Agatha, com a voz calma, doce e baixa, como se cada palavra fosse embalada por uma brisa morna. — Você precisa conhecê-la, Raquel. Ela iria adorar conhecer a tia.

Raquel assentiu com um sorriso que misturava curiosidade e carinho. Seus olhos se voltaram instintivamente para à esquerda, onde uma porta entreaberta deixava escapar um fio de luz dourada. O aroma suave de lavanda pairava no ar, e o som distante de um lápis riscando papel podia ser ouvido, quase como uma trilha sutil para aquele momento.

— Quero muito conhecer a sua filha, Agatha. — disse Raquel, com a voz levemente embargada pela emoção. — Já sin
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