Mal tiveram tempo de continuar a conversa, o pediatra apareceu na porta do consultório e chamou com a voz firme.
Tayanara se levantou na hora, e sem nem pensar, Rangel a acompanhou. O médico notou, e com um gesto cordial, permitiu que ele entrasse também, esperou ele passar, para fechar a porta.Dentro da sala, o médico os cumprimentou, e logo se concentrou em Dante, que estava agora mais inquieto e irritado.— Vamos examiná-lo com calma. Quantos dias de sintomas mesmo? — perguntou enquanto colocava as luvas.— Uns cinco. — respondeu Tayanara.— Mas desde ontem ele ficou muito congestionado, teve febre forte de novo. Tá com dificuldade pra dormir, mamar.O pediatra escutou o pulmão, observou os sinais respiratórios, testou a saturação e olhou para os pais com um semblante mais sério.— Ele está com chiado no pulmão, respiração rápida, pode ser bronquiolite. Mas o que me preocupa é a dificuldade respiratória e essa febre