Tayanara respirou fundo antes de apertar o interfone.
Por um momento, tudo permaneceu em silêncio, e ela começou a se perguntar se deveria ter avisado antes de aparecer.
Então, a porta se abriu e um homem saiu para atendê-la.
Ele vestia roupas de enfermeiro e tinha um olhar calmo, mas profissional.
— Bom dia. — disse, analisando-a com atenção. — Posso ajudar?
Tayanara ajeitou Dante no carrinho e olhou para a porta atrás dele.
— Eu… estou aqui para ver o Rangel.
O enfermeiro franziu um pouco a testa, como se soubesse que aquela visita não tinha sido planejada.
— Ele não mencionou que esperava alguém hoje. Ele está dormindo.
Ela apertou os lábios, hesitante.
— Eu não avisei.
O homem assentiu, como se aquilo confirmasse algo que ele já suspeitava.
— Ele ainda está se adaptando à nova rotina. Não sei se ele está disposto a receber visitas no momento.
— Vou chamá-lo, se puder esperar um pouco.
Tayanara sentiu um aperto no peito.
— Claro, obrigada.
O rapaz a observou por um