Regina arqueou uma sobrancelha, encarando Royal com uma intensidade que parecia atravessá-lo.
— Não se esqueça de que eu também moro nesta casa, Royal. Tenho o direito de opinar sobre quem entra aqui e quem não entra.
— Magalí me disse exatamente a mesma coisa — retrucou ele, respirando fundo para não perder a paciência. — E não preciso que vocês duas me questionem pelo mesmo motivo.
— Não sei que tipo de problemas você tem com a sua namorada — rebateu Regina com seriedade —, mas o que estou dizendo não tem nada a ver com ela. Eu sou sua mãe, Royal. E, como sua mãe, também tenho voz nesta casa. Não aja como se eu não existisse.
Royal desviou o olhar e soltou um suspiro pesado, mas antes que pudesse interrompê-la, Regina continuou:
— Seu pai, antes de morrer, deixou claro no testamento que esta casa ficaria em seu nome. E sim, é verdade, esta casa é sua por direito, porque você é o filho mais velho. Mas eu continuo morando aqui. E enquanto eu estiver sob este teto, o que eu penso também