Em vez de ir embora, Royal permaneceu em frente à casa de Kisa, batendo insistentemente na porta. Ele repetia o gesto sem parar, com uma persistência incansável.
— Abre, abre! Não vou demorar, preciso falar com você! É muito importante! Então abre, Kisa Maidana!
Kisa o ignorou, acreditando que ele acabaria desistindo depois de um tempo. No entanto, Royal não se moveu. Passou uma hora inteira batendo na porta, sem dar qualquer sinal de que pretendia parar.
— Irmã, por que você não abre a porta? — perguntou Marfil, já impaciente com o barulho. — Escuta o que ele tem pra dizer e pronto, aí ele vai embora de uma vez.
— Nem pensar. Tenho certeza de que ele veio porque o advogado dele contou que eu não aceitei o cheque nem quis assinar o tal documento de confidencialidade — alegou Kisa. — Aposto que ele está aqui pra tentar me convencer de novo.
— Mas qual é o problema com isso? Eu acho que você merece essa indenização. Só lembra de tudo o que ele te fez passar. Além disso, vamos continuar