Royal dirigia pela estrada com as mãos firmes no volante. Sua filha estava sentada ao lado, em silêncio, olhando pela janela. Foi então que o celular do CEO começou a tocar.
— O que foi, Marshall? — atendeu, ao ver o nome do advogado na tela.
— Acabei de falar com a Kisa. Ela recusou o cheque e também se negou a assinar o documento de confidencialidade.
Royal franziu a testa, apertando o volante com mais força.
— O quê? Como assim ela se recusou? Você não tentou convencê-la?
— Eu tentei — respondeu Marshall. — Mas ela não quis ouvir. Me interrompeu, e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, bateu a porta na minha cara.
— Tch... que tipo de advogado você é, se não consegue convencer uma garota qualquer? — disparou Royal, irritado.
— Ei, calma aí, tá? — rebateu Marshall. — O que você queria que eu fizesse? Arrombasse a porta? Entrasse pela janela? Aí sim eu teria problemas legais.
— Faça o que for preciso. Não me importo se ela não quiser o dinheiro, mas aquele documento precisa ser